Não me lembro de quando aconteceu
Em que canto empoeirado da memória escondeu o seu
eu
O eu que permitia um afago, uma abraço um
sorriso
Assim como
uma agulha no palheiro
Não te acho,
não te sinto, não te vejo
Escondeu-se num
cantinho obscuro da alma
Entre manhãs
azuis de outono e noites estreladas de verão
Entre idas e
vindas
Noites e
dias
Ainda não me
conformo
Sinto um
vazio imenso
Tento buscá-la
sem sucesso
Como um
livro em branco
Só vejo a bonita
capa
Que outrora
continha uma bela história
Tentei despertá-la
com uma poesia
Desfiz meu
coração em palavras
Busquei a
mais bela harmonia
Mas tudo foi
em vão
Tive certeza
então
Que nunca
mais a encontraria, te perdi
Por Leila
Bomfim
26/03/2013
E na imensidão de coisas, te perdi.
ResponderExcluirQue profundo, sempre tem algo que buscamos lá no fundo, mas simplesmente não encontramos.
SENSACIONAL
ResponderExcluirEssa é a vida... bom a ler com suas palavras.
ResponderExcluirBonito demais esse poema!
Que ainda possamos ter a proeza de lembrar...Em forma de poesia!
Bjs no coração Leila